O tema “Destino Turístico Inteligente" (DTI) está em alta no Brasil. Diversas iniciativas estão sendo implementadas tanto pelo Ministério do Turismo (MTur), quanto pelo Sebrae conjuntamente com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para elevarem os municípios brasileiros ao patamar de destinos inteligentes, isto é, territórios turísticos diferenciados que proporcionam ao visitante interação e integração, garantindo experiências de qualidade.
O Ministério do Turismo (MTur) divulgou recentemente que há 42 municípios brasileiros habilitados a fazerem partes da segunda edição do projeto de estratégia “Destinos Turísticos Inteligentes” (DTI). Mais ainda, no próximo dia 7 de junho, após análise dos documentos classificatórios, serão anunciados os dez municípios classificados e contemplados que irão receber consultoria, com o fim de realizar diagnóstico e auxiliar na construção de um plano de transformação, apoiados no planejamento de um sistema de gestão dos destinos turísticos inteligentes.
Os dez municípios brasileiros contemplados passarão por um diagnóstico que indicará uma estratégia a desenvolver o turismo local e a capacitação de gestores locais do turismo. Para além, a integração dos pilares: governança; inovação; tecnologia; sustentabilidade; acessibilidade; promoção e marketing; segurança; mobilidade e transporte; e criatividade, em todo o trabalho que será desenvolvido.
Nessas ações do Ministério do Turismo, percebe-se que o DTI é uma realidade possível aos municípios brasileiros. Mas, o que é preciso para que um destino turístico se torne inteligente? Para ser considerado um Destino Turístico Inteligente é necessário que os destinos gerenciem seus processos e territórios, de uma forma inovadora e sustentável. Aliás, os municípios que serão contemplados na iniciativa do MTur precisam estar envolvidos com os pilares, os quais irão impactar de forma positiva a qualidade de vida dos seus moradores e também tornar extraordinária a experiência dos turistas, por meio de acessibilidade, acesso à internet em pontos estratégicos, facilitação ao acesso de informações turísticas, criação de aplicativos para suporte aos viajantes, dentre outras iniciativas.
Vale lembrar que, desde o ano passado, já há dez municípios brasileiros reconhecidos como “Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) em Transformação”. Brasília, Campo Grande, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Florianópolis, Curitiba, Rio Branco e Palmas participaram de um projeto piloto do MTur, que estabeleceu uma diretriz e um formato nacional para transformar esses territórios mais atrativos, a partir da oferta de melhores experiências e serviços mais acessíveis, seguros e comprometidos com a sustentabilidade.
A expectativa é grande, para que em 7 de junho sejam conhecidos os municípios brasileiros que poderão vir a ser um destino turístico inteligente (DTI). Qual destino você acha que será contemplado por essa iniciativa do MTur?
Sebrae e BID já selecionaram 12 municípios
Além do Ministério do Turismo, o foco na estratégia de implementar DTI´s também está na pauta do Sebrae e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), após seis meses de seleção, escolheram 12 municípios para integrarem o “Programa Turismo Futuro Brasil”, que vai aplicar a estratégia do Destino Turísticos Inteligentes (DTI) no fortalecimento dos negócios da área de turismo dos contemplados.
Os municípios escolhidos são representativos de todas as regiões brasileiras. Na região norte, tem-se os municípios de Belém (PA) e Novo Airão (AM). Já no nordeste, os selecionados foram Penedo (AL), São Luís (MA) e Recife (Pernambuco). Na região centro-oeste, os escolhidos são Pirenópolis (GO) e Bonito (MS). O sul do Brasil está representado por Curitiba (PR) e Bombinhas (SC) e no sudeste, os municípios escolhidos são: Belo Horizonte (MG), Ilhabela (SP) e Paraty (RJ).
O conceito DIT
Na prática, o conceito de DIT foi criado pela Sociedad Mercantil Estatal para La Gestión de la Innovación y las Tecnologías Turísticas (SEGGITUR) da Espanha, com os eixos norteadores da governança, inovação, sustentabilidade, comunicação e marketing, segurança, mobilidade, acessibilidade e criatividade.
Por Ascom Sprint Dados, com informações do MTur e Agência Sebrae.
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